exames multichoice em Mocambique
Gostaria, antes de mais nada, de saudar os internautas que entraram em contacto com este cantinho.
O presente artigo tem como principal finalidade reflectir sobre o processo de avaliação final em forma de exame no final do segundo Ciclo do Ensino Secundário geral em Moçambique.
O Ministério de Educação e Cultura introduziu no presente ano lectivo os exames de múltipla escolha, como forma de, segundo os mentores desta ideia, certificar se os estudantes neles envolvidos possuem conhecimentos enraizados em todas as matérias preconizadas para uma determinada disciplina. Dada a enorme extensão deste tipo de teste maiores são as chances de certificar o domínio que os graduados da décima segunda possuem das matérias leccionadas ao longo do curso.
De modo nenhum estou contra este tipo de exame, no final do nível. Todavia, sou da ideia de que há aspectos que se deviam acautelar na sua concepção, tais como:
1. Será que os resultados a obter vão revelar o nível de conhecimentos do examinado? Lembremo-nos que no totobola há gente que acerta todos os resultados, sem no entanto saber antes qual vai ser o desfecho dos 13 ou 14 jogos da matriz.
2. Acharão os mentores e idealizadores deste tipo de exames que o exame de múltipla escolha seja a alternativa mais viável?
3. Estará o MINED estrutural, técnica e tecnologicamente preparado para este tipo de exames? Vejam que ate hoje, volvidos 15 dias depois do arranque dos exames, nenhum resultado foi afixado, e na segunda vão arrancar as segundas chamadas. Quem vai a essas recorrências? Quanto tempo precisara para a sua preparação para o segundo exame?
Não sou céptico, mas sou da opinião de que o MINED afigura-se, neste momento, como o Ministério das imposicoes, o Ministério de que TEM QUE SER FEITO, PORQUE SE DEVE FAZER. E não há preocupação em saber COMO SERÁ FEITO? COMO TER O RETORNO?...
Diz o ditado que o bebe aprende andar andando, mas neste caso o MINED, a mim, parece estar a desandar. Ajudem-me a pensar nisto
O presente artigo tem como principal finalidade reflectir sobre o processo de avaliação final em forma de exame no final do segundo Ciclo do Ensino Secundário geral em Moçambique.
O Ministério de Educação e Cultura introduziu no presente ano lectivo os exames de múltipla escolha, como forma de, segundo os mentores desta ideia, certificar se os estudantes neles envolvidos possuem conhecimentos enraizados em todas as matérias preconizadas para uma determinada disciplina. Dada a enorme extensão deste tipo de teste maiores são as chances de certificar o domínio que os graduados da décima segunda possuem das matérias leccionadas ao longo do curso.
De modo nenhum estou contra este tipo de exame, no final do nível. Todavia, sou da ideia de que há aspectos que se deviam acautelar na sua concepção, tais como:
1. Será que os resultados a obter vão revelar o nível de conhecimentos do examinado? Lembremo-nos que no totobola há gente que acerta todos os resultados, sem no entanto saber antes qual vai ser o desfecho dos 13 ou 14 jogos da matriz.
2. Acharão os mentores e idealizadores deste tipo de exames que o exame de múltipla escolha seja a alternativa mais viável?
3. Estará o MINED estrutural, técnica e tecnologicamente preparado para este tipo de exames? Vejam que ate hoje, volvidos 15 dias depois do arranque dos exames, nenhum resultado foi afixado, e na segunda vão arrancar as segundas chamadas. Quem vai a essas recorrências? Quanto tempo precisara para a sua preparação para o segundo exame?
Não sou céptico, mas sou da opinião de que o MINED afigura-se, neste momento, como o Ministério das imposicoes, o Ministério de que TEM QUE SER FEITO, PORQUE SE DEVE FAZER. E não há preocupação em saber COMO SERÁ FEITO? COMO TER O RETORNO?...
Diz o ditado que o bebe aprende andar andando, mas neste caso o MINED, a mim, parece estar a desandar. Ajudem-me a pensar nisto
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