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Conectores Discursivos

De um modo geral, conector é aquilo que conecta/liga (estabelece conexão ou ligação). Conectores discursivos (ou linguísticos), são palavras que se usam para  ligar as palavras dentro da frase, frases dentro de um parágrafo ou ainda orientar a leitura do texto. Repare que num texto escrito (ou mesmo oral), as palavras não aparecem como "tijolos" que vão caíndo e se podem estabelecer em qualquer lugar. As palavras devem reflectir ou traduzir ideias. Aí os conectores são usados para especificar as relações que existem entre as diversas palavras, os diversos sintagmas ou frases. São os elementos de coesão textual. Garantem a progressão textual e a compreensão do texto como uma unidade e não fragmentos isolados. Recorrendo ao exemplo de uma construção, os conectores funcionam como a massa de cimento que liga os blocos. Os conectores envolvem algumas classes de palavras e, até, algumas expressões linguísticas tais como conjunções (e locuções conjuncionais), advérbios (e locu

Diferenças entre o texto expositivo explicativo e o texto expositivo argumentativo

Muito obrigado pelas observações que têm apresentado neste espaço. Sinto-me orgulhoso as saber que este blog está a constituir-se num espaço de troca de impressões sobre alguns conteúdos das matérias escolares, na disciplina de português. Estou satisfeito, pois, a ideia principal é que estes pequenos artigos ajudem. Relativamente às diferenças básicas entre os Textos Expositivos Explicativos e os T. E. Argumentativos podemos mencionar os seguintes: 1 - O objectivo com que os dois tipos de textos são produzidos: o expositivo argumentativo é feito para apresentar um ponto de vista do seu autor, com o objectivo de atrair a adesão de quem o lê, ou seja, visa influenciar o outro a mudar de atitude ou assumir uma determinada posição, enquanto o expositivo explicativo, visa basicamente a transmissão de saberes (conhecimentos), ou seja, fazer saber; 2 - O texto argumentativo é subjectivo (dado que expressa a opinião do seu autor); e o texto explicativo é objectivo(nele apenas interessa

FICHA BIBLIOGRÁFICA

CONCEITO: Na nossa vida como estudante, muitas vezes somos confrontados com a necessidade de ir à biblioteca, fazer várias pesquisas sobre temas variados. Para que uma pesquisa, à base de leitura ( pesquisa bibliográfica ) seja considerada válida é necessário que ela reflicta vários pontos de vista, colhidos de autores também diversificados. É certo que no trabalho final que vamos apresentar, não podemos de modo nenhum levar as obras consultadas ao vivo, porém é possível fazermos a identificação clara e inequívoca de cada uma das obras lidas, para tal recorremos às fichas bibliográficas . Assim, a ficha bibliográfica funciona como um “bilhete de identidade” da obra lida, pelo que deve apresentar todos os elementos descritivos que permitam a sua identificação individual, ou seja, apresenta as referências de uma determinada obra. Várias são as normas usadas para as apresentar as referências bibliográficas, numa ficha. Contudo, seja qual for a forma, há dados que não devem fa

O TEXTO EXPOSITIVO-EXPLICATIVO

O Texto Expositivo-Explicativo é um tipo de texto que tem por objectivo principal a transmissão de conhecimentos a cerca de uma dada realidade, isto é, fazer-saber ou fazer-conhecer (fazer-perceber). Daí, podemos concluir à priori que o texto visa a transformação do estado cognitivo dos sujeitos aos quais se destina, informando-os de forma clara, objectiva, coesa e coerente sobre um assunto ou problema   de que se supõe eles serem dententores de um saber insatisfatório. Como se pode notar, o Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma informação, que se considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha. Daí que a linguagem usada neste tipo de texto tem muito a ver com o típo de público alvo ao qual   ele se destina. Neste tipo de texto, há o predomínio de duas funções   de linguagem, nomeadamente a função referencial (aquela que se usa para transmitir informações novas) e a função metalinguística (usada em segmentos que visam explicar ou esclarecer o

A TOMADA DE NOTAS

Na vida estudantil e profissional, somos convocados, muitas vezes a fazer o registo do que ouvimos (em conferências, seminários, aulas, reuniões) ou lemos (nos mais diversos tipos de textos). Contudo, numa simples audição ou leitura, há maior risco de se não poder fazer a retenção de toda a informação, para o reaproveitamento futuro. Daí temos que recorrer à tomada de notas . Imaginemos que numa aula de Biologia, o professor vem apresentar uma exposição sobre, por exemplo, “O surgimento das primeiras espécies vivas”. O estudante, normalmente, tem se fixado nas projecções que o professor faz. Porém, por outro lado, o professor, ao dar a explicação, vai apresentando exemplos novos, definições e noções que não constam das projecções. De certeza, que os alunos não vão perder a oportunidade de fazer o registo das informações que acharem necessárias – veja-se que a relevância do que anotar, a partir de uma exposição varia de indivíduo para indivíduo. Nela intervêm factores como a atenç